Meu estômago anda comportado, mas minhas palavras não. Vai ver que é TPM, ou simplesmente perplexidade diante dos outros, televisionados ou ao vivo.
Vai ver que ando sensível mais do que sou. Insensível não serei enquanto puder. Essas palavras são minhas, mas as enxergo em várias bocas, porque esse mundo... vou te contar viu...
Vômito
estranho isso
sentir-se frágil
é troco o que sinto?
é traça quem me rodeia?
virou troço o que vivi?
traço o futuro
no escuro, no escuro.
doloroso o piso
de espinhos que me colocam
colam em mim os olhares
piedosos, singulares
gulosos, me comem de inveja
e veja, vejo a maldade
da vaidade, da vaidade.
reconstruo o riso
sem gritar quando me pisam
peso minha força, maior
forço a minha fé, sem dó
só, me levanto e desdenho
dos dedos gangrenados
desse poder, de querer
o que não se é
o que nunca vai ser.
E eu não vou dar a ninguém o que sou
E na minha cara não verão o pranto
Se me fazem mal, transformo em canto
desafinado como meu caminho
mas não revido, convido
a aprender o que é viver
sem precisar jogar espinho.
Kadydja Albuquerque > 03/12/2008
Friday, February 27, 2009
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