Quem sou eu...
Às vezes sou de osso
pesa a carne, curva o dorso.
Quase sempre sou mais alma
reviro sonhos, conquisto calma.
E nunca deixo de ser coração
erro de endereço, cobro pensão.
Pra viver, nunca adormeço.
Pra sofrer, escolho recomeço.
Se eu quero, viro do avesso
Sou assim, e não tem preço.
Não cobro entrada, ofereço.
E se o show acaba, esqueço.
Sou janela, vivo em ciclos.
Perco freio, me reciclo.
Acelero no que me dedico,
mas não fico. Não, não fico
esperando o tempo.
Quem sou eu? Já não importa.
Entrei sem bater na porta.
Lá em cima me fizeram torta,
e me mandaram pra cá assim:
"Vá. Sem culpas".
E eu vim.
Kadydja Albuquerque > 27.01.2009 (depois de um período de crise criativa)
Olha ela de novo... ela sempre volta e me invade. Visceral, me dilacera. Palavras, palavras: por que me escolheram em forma de poesia? Já estava com saudades. Welcome back! :-D
Ah! Já estou no projeto do meu livro... aêeeeeeeeeeee! Daqui pra 2011 sai...
Friday, February 27, 2009
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