No alto, a estrela distante
brilha com todos os meus sonhos
porque já transbordam de mim.
Reluz como sempre são os meus sonhos,
espelho em rostos distintos,
e uso as mesmas fúteis palavras
para o que nem sei se sinto.
Se não sei sentir, por que tentar?
Se vivo a tentar, por que insisto?
Confundo um sonho, um rosto,
e esse alto e distante coração,
amarelo como a estrela
ou como em um poema de Neruda,
sangra reticente e tolo.
Antes, não houvesse céu e estrelas.
Antes, estivesse morto.
Kadydja Albuquerque
Sunday, October 18, 2009
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