É tão bom ter o coração em paz. Sensação gostosa de pés no chão úmido e friozinho. Mesmo sozinha, é bom acordar pela manhã e cuidar da casa, dos gatos, de si mesma.
Menos cobrança.
Mais aceitação.
A chave está na vulnerabilidade. Sim, ser vulnerável, sair pelo mundo sem o cinto da insegurança, sem os óculos do orgulho, sem o chapéu do medo. Ser você, ainda que ser você seja não querer ser você hoje.
Menos vaidade.
Mais compreensão do outro.
O coração transborda com o amor oferecido. Impossível mensurar o bem que isso nos faz. Rezar um terço pelo avô doente da amiga, mandar uma mensagem carinhosa de Dia dos Pais, ligar para a avó só para saber se ela está bem, comprar almoço para a irmã. O retorno? O coração feliz, o sorriso no seu rosto, a despedida envergonhada de toda mágoa que insistia em te visitar.
Menos passado.
Mais presente.
Toda fé no futuro.
A vulnerabilidade te presenteia com o coração inteiro. E quando se está completo, o mundo é seu. As pessoas não conduzem seus passos. Você não precisa delas para ser feliz. Simplesmente se vive. Vida boa de viver, e as coisas boas chegam, os personagens entram para construir uma nova história, o sol aninha, a lua conforta, tudo acontece!
Menos dependência.
Mais confiança.
A confiança na vida é tão importante quanto confiamos que nosso pulmão vai fazer o seu trabalho sem precisarmos observá-lo. Tudo tem seu tempo, e o tempo todo as coisas passam. Transborde-se. Ocupe-se de si mesma.
Menos os outros.
Mais você.
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