Monday, July 20, 2009

Rápidas de hoje

Aos meus amigos, desejo meu abraço forte e sincero. Abraço esse que eu não pude dar em vocês hoje. Andam dizendo que eu estou muito "cult", mas é isso, my felas, pouco tempo pra muito trabalho. Oc, Rod, Nandeeenha, Elô, Carol, Lula, Quico, ... saudadinhas de vocês. Não me sabotem. ;-)

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Sábado fui, com meus amigos e colegas de trabalho, Lúcio e Dudu, entrevistar Dona Nadi, mestre da Cultura Sergipana, mulher de prosa extensa e risadas fáceis. Adorei conhecê-la. Adorei conhecer Visconde. Adorei mais ainda perceber que o que torna uma pessoa interessante é menos o que ela faz, e mais o que ela sente. Estou trabalhando no perfil. O segundo para o guia e o site Divirta-SE. Foto de Lúcio Telles (depois eu posto a minha tocando cuíca :-P).

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Sim, Caetano provocou surpresa ao abrir o show de ontem com "Kuduro"; cantou "Sem Cais"; abriu os braços em "Lapa"; rebolou em "Eu sou neguinha"; repetiu a versão lindíssima de "Aquele frevo-axé"; e me fez chorar de novo ao encerrar o show com "Força Estranha". Não me canso.

Vou repetir um comentário que fiz em um texto sobre o novo álbum no Overmundo: "É isso, Caetano tem cacife para experimentar, inovar, renovar, sem se preocupar em agradar. Caetano é isso. Múltiplo e surpreendente. Ontem teve o show dele aqui em Aracaju e eu fui assistir pela segunda vez (a primeira foi na estreia do Canecão).

E foi interessante porque eu já estava "preparada" para a "porrada" que é assistir ao Zii i Zie ao vivo e em muitas cores. Só não foi mais emocionante que assistir no Rio, sendo sergipana, e vendo a reação dos cariocas diante de canções como Lapa, Falso Leblon, Perdeu, e suas projeções de fundo de palco.

Parabéns a Caetano por acompanhar a dinamicidade da cultura e suas apropriações; por não se deixar rotular; por exercer tão bem o desapego à forma e dar lugar à criação livre, aberta e sem medo das críticas".


Quinta-feira tem Orquestra Sinfônica com a renomada pianista Maria João Pires no Teatro Tobias Barreto. Vale muito a pena. É isso, ando muito cultura mesmo, mas como escreveu Shakespeare: "mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões".


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E só um último comentário... o que é Cem anos de Solidão, do Gabriel García Márquez? Sim, leitura tardia, e sambando pra ler em espanhol. Mas eu não ia me perdoar se eu morresse e não lesse esse livro. Como eu não sei quando vou morrer, comecei logo. ;-)

1 comment:

nanddeeeeeeeeeeeenha valeriano said...

Nunca mais tinha vindo aqui no seu espacinho sagrado, mas enfim vejo que seus textos continuam eloquentes e com uma redação digna de aplausos. Parabéns Ka, keep on.
PS.: Não fui ao ziizu, own dó, mas estarei presente na sua intensa jornada cultural.
besos